Está mais difícil do que você pensava, Bill Gates. O Windows Phone já tem mais de um ano de vida e, apesar dos esforços da Microsoft, continua a afundar.
Não que o produto seja ruim. O sistema operacional tem excelente design
e suas funcionalidades o colocam no mesmo patamar do Android, do
Google, e do iOS, da Apple. Mas os números do Gartner divulgados na
quarta-feira mostram que, mesmo com a ajuda da Nokia, os celulares com
Windows Phone estão sumindo. Isso mesmo: em um ano, o sistema da
Microsoft perdeu mercado e encolheu.
No quarto trimestre de 2010, os aparelhos com Windows Phone
representavam 1,5% do total dos smartphones vendidos, ou 1,487 milhão de
unidades. Passado um ano, uma nova versão, o Mango, chegou. A Nokia
entrou no jogo. Reviews positivos apareceram em todo o planeta. E
gastou-se um bom dinheiro com ações de marketing. Adiantou? Não. De
acordo com o Gartner, a participação dos dispositivos com Windows Phone
vendidos caiu para 0,8% do total no planeta no último trimestre de 2011.
Menos de 1%, valor representado por 1,166 milhão de aparelhos. Até o
Bada, da Samsung, teve resultado melhor (caiu de 3,4% para 1,9%).
Em contrapartida, o Android subiu de 30,5% para 50,9% do total do
mercado na comparação dos dois períodos, enquanto o iOS foi de 15,8%
para 23,8%. Os dois sistemas operacionais estão se consolidando como os
únicos rivais capazes de disputar o mercado de smartphones. Seus
concorrentes todos ou ficaram no mesmo patamar ou afundaram. Mas o pior
resultado é o da Microsoft, que chegou muito atrasada e mesmo assim quer
disputar uma fatia desse bolo. Será que ainda dá tempo? Parece que não.
Só um milagre, ou um sucesso estrondoso do Windows 8 nos desktops e
tablets, pode reverter a crise.
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